sábado, 25 de fevereiro de 2012

Music of the Night com Saulo Vasconcelos

Encontramos um vídeo incrível do musical "O Fantasma da Ópera" com Saulo Vasconcelos interpretando "Música da Escuridão" ou em inglês "Music of the Night". Confira porque o vídeo esta lindo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Saulo Vasconcelos no programa ON TOP


Amanhã  dia 17.02.2012, vai ao ar mais um o programa inédito ON TOP com o tema "Rock & Cinema" às 20h30min no Glitz* com a participação de Saulo Vasconcelos , Rodrigo Rodrigues (jornalista e músico) e Cesar Gavin (produtor musical).
O programa tem exibição no canal 95 NET, 31 SKY, 369 Telefônica e 53 Embratel.
Reprises:     
Sábado (dia 18/02) às 9h30min
Domingo (dia 19/02) às 7h
Terça (dia 21/02) às 23h30min
Quarta (dia 22/02) às 15h30min e 21h

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um tour pelos musicais de São Paulo por Saulo Vasconcelos

Esses dias ensaiei durante o dia e tive a possibilidade de ver um pouco do nosso teatro musical a noite. Gostei muito do que vi...

Começou com o Hair.




Gostei tanto, mas tanto, que comentei umas 300 vezes que a experiência de ver o espetáculo foi uma "patada na testa", pela força do seu elenco, além da construção de uma partitura incrível.

Depois assisti Cabaret, com minha parceira Sara Sarres, que aliás pretendo ver e aplaudir muito em Famíla Addams. Outra experiência linda e emocionante. Com o direito à jantar pós-espetáculo para os comentários.



Por último, assisti Vicente Celestino, A Voz Orgulho do Brasil que também me emocinou muito.

Principalmente porque há uns 2 anos conversei com o produtor e um dos atores da peça - Edmundo Lippi - sobre a viabilidade de interpretar o protagonista. Infelizmente, surgiu a possibilidade de fazer Jekyll and Hyde ou CATS e acabei priorizando a vida em São Paulo já que o espetáculo seria no Rio.

A questão que me levou a escrever sobre esses espetáculos é muito simples. O prazer de ver os amigos em cena. Eu sou suspeito quando digo que me emocionei e saí de lá em êxtase, nos três espetáculos. Afinal são meus amigos. Gente que amo e quero bem. Mas, na verdade mesmo, eu morro de preguiça de "gongar" as pessoas em seus trabalhos. Isso é tão clichê. Dá sempre pra fazer críticas construtivas em relação à qualquer espetáculo por mais perfeito que seja ou pareça. Mas isso eu faço quando me perguntam... E de forma privada. Prefiro mil vezes ficar encantado com as interpretações (em HAIR) de meus "ex-filhos" em A Noviça Rebelde, no Rio. Davi Guilherme e Estrela Blanco. Aliás, fiz questão de mandar uma mensagem pra eles pelo Facebook, depois do espetáculo. Mensagem que eles NÃO responderam. Filhos ingratos (rs).

Brincadeiras à parte, é uma delícia ver minha eterna parceira de cena Kiara Sasso, há poucos dias de haver terminado Mamma Mia, num papel completamente diferente (também falando de HAIR).



Outro dia, numa conversa de mesa, num almoço com amigos, disseram que ela tem um star quality inegável e eu fiquei pensando naquilo com orgulho. Falando em orgulho, também fiquei muito orgulhoso e surpreso com Fernando Rocha, no papel de um dos protagonistas de Hair. Eu o conheci em A Bela e a Fera e ele fazia o gárgola que agarrava a Bela, assim que ela entrava no Castelo da Fera. Como o mundo dá voltas. A Carol Puntel está linda também. Forte e líder. Aliás pra vocês entenderem como eu sou suspeito: chorei que nem um bezerrinho desmamado na estréia dela como Grizabella em CATS, substituindo Paula Lima. Não tem jeito. Nesse aspecto eu sou um banana.

Já em Cabaret, uma das coisas que mais admirei, além de meus queridos amigos e ex-companheiros de cena Jarbas Homem de Mello (que canta um Queen como ninguém!!!), Marcos Tumura (num papel tão "coração" quanto ele mesmo é em pessoa) e Guilherme Magon (grande supresa, dado que ele entrou no lugar de Reynaldo Gianecchini, uma responsabilidade de última hora)...



Voltando: uma das coisas que mais admirei foi a generosidade de Cláudia Raia com seu elenco. Saber dividir uma cena, principalmente tratando-se de uma celebridade, é uma tarefa muito difícil. Quem for assistir o espetáculo vai ver do que estou falando. E, finalmente, Vicente Celestino. Com meu querido Ricca Barros no papel do protagonista.

Aliás, que linda homenagem me prestou ao final do espetáculo, anunciando minha presença no teatro. O que mais me chamou a atenção no espetáculo foi o fato de se tratar da vida de um senhor que eu vergonhosamente não conhecia música alguma. Vicente Celestino foi um dos grandes nomes da música brasileira nas décadas de 30 e 40.



E a prova de que ele foi um ícone em sua época, foi a reação do público as suas canções. Um público com uma média de idade muito acima do que tivemos em Mamma Mia, mas que não se esquece. E isso foi tão bonito presenciar. Presenciar a concretização da obra que criamos e que o tempo não leva. O sonho de todo artista.

E foi transformador ver esses talentos brilhando, alguns próximos outros nem tanto. Sempre achei que existe lugar ao sol para todo mundo. Essa coisa de passar por cima dos outros, ou ser mais ambicioso do que o necessário, não faz da nossa vida mais recheada de sucessos. Mas, como é bom quando nos é dada a oportunidade e a gente faz valer a chance que o destino nos deu! Sendo assim, deixem "o sol entrar" em 2012!

Vem aí Violinista no Telhado, que todos acham incrível. Ainda não vi. Vem aí Tim Maia, com Tiago Abravanel, um MONSTRO no papel! Vê-lo em cena foi uma dessas raras oportunidades que surgem na vida, presenciar a genialidade de um ator em sua totalidade.

Vem aí Pricilla, Rainha do Deserto, que vai ser o musical mais legal de todos porque tem um tal de Saulo Vasconcelos... Sabem quem é? hahahaha. Poxa, deixa eu vender meu peixe também!

Falando sério, que lindo elenco! Uma baita química entre "nossas" três drags: Ruben Gabira, Luciano Andrey e André Torquato. Que acima de tudo são excelentes atores. Que fique claro isso. Três excelentes atores com quem eu tenho o prazer de dividir o palco e esse "sol" gigante que brilha pra todos nós...

Saulo Vasconcelos

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Resultado - Expressions parte 2

Segue a lista dos participantes que deixaram o nome no POST da promoção para ganhar uma Revista Expressions exclusiva com Saulo Vasconcelos na capa.

Os participantes foram numerados pela ordem que colocaram seu nome para concorrer.

1.     Tiago Marcondes Valente

2.   Felipe Lima

3.   Anelliz Galvão Fernandes do Amaral

4.   Marília Nunes Cortes da Silva

5.    Viviane Oliveira!

6.   Daiane Rufino

7.    Willy Andreazzi Lobato

8.   Suely Otani

9.   Denise e Diana Franco

10.                     Tamiris Cristiane

11.Cristiane Amadeu Fernandes

12.                      Márcio Nunes Ribeiro

13.                      Wagner Torres

14.                      Ana Maria Zimnowlocki

15.                      Sidnei  Martins

16.                      Fernando Martins Minighiti

17.                      Célia Maria de Souza

18.                     Yukiko Adati

19.                       Fernanda Pasin Foltran

O sorteio foi realizado atraves do site Random.org com a contagem de números participantes, assim, segue abaixo os números das ganhadoras.


Parabéns Yukiko e Ana Maria. Aguardamos o email de vocês.

Obrigado a todos pela participação.


Como uma das ganhadoras não se pronunciou e de acordo com o regulamento estamos sorteando novamente a Revista Expressions. E o novo ganhador é:


Wagner Torres

Wagner, você tem um prazo de 3 dias para entrar em contanto conosco. Parabéns!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

De Abba à Priscilla, ator diz não ter problema em fazer papel de t-lover

Depois de musical do Abba, Saulo Vasconcelos vai encarnar t-lover no musical “Priscilla

Saulo: preocupação é fazer bem feito
Saulo: preocupação é fazer bem feito
O ator Saulo Vasconcelos vai fazer uma ponte no mínimo interessante em 2012 e sairá diretamente do elenco do musical “Mamma Mia!” para o palco de “Priscilla, a Rainha do Deserto”. Depois de quatro musicais de sucesso no currículo, ele se preparar para viver o mecânico Bob, que se apaixona por uma das três drags louquíssimas a bordo do ônibus super pintoso.

Saulo conversou com a gente e disse estar super tranquilo com seu personagem porque “o ator não tem sexo, não tem religião, não tem nada disso” e promete subir ao palco do Teatro Bradesco, em São Paulo, a partir de 17 de março de 2012 para amar loucamente, e sem preconceitos, uma transexual em seu primeiro personagem gay no Teatro. Ele contou tudo pra gente, confira:





Depois de tantos musicais, você ainda faz teste?

Tive que fazer teste como todo mundo, mesmo com doze anos em carreiras de musicais quase exclusivamente. Porque tem que ver é adequado para o papel. Tem que fazer mesmo que seja para comprovar que você tem condições.

E os testes já eram para o Bob?


Foi direcionado sim. Quando eu cheguei o meu empresário tinha entrado em contato com a produção e disseram que eu podia fazer o teste para Bob, as pessoas mesmo que escolhem o elenco e conhecem o espetáculo pela foto já te analisam e encaminham para um papel específico.

Como você recebeu a notícia de que atuaria no “Priscilla”?

Fiquei bem contente porque será o primeiro musical no Brasil tão moderno, tão novo em folha. Apesar de o público conhecer o filme da década de 90, mas o musical foi lançado no ano passado na Broadway. Os musicais anteriores que vieram para o Brasil todos eles tinham no mínimo 10 anos de idade. Já tinham uma outra linguagem, não dá pra falar que antiga, mas outra linguagem.

Já está buscando referências para montar o Bob?


Meu papel como ator é chegar no dia do ensaio com o conhecimento mínimo do que o personagem é, do que ele representa. O mais interessante para mim é chegar com a mente vazia para não imitar a produção americana. Vai ser idêntica como na Broadway, mas a criação dos atores a gente pode fazer individualmente, de mente aberta, sem pré-concepção, como o cara faz lá fora. Quero criar tudo a partir do zero. Fica mais brasileiro. Quando o “Mamma mia!” chegou ao Brasil tinha umas piadas meio americanas, tivemos que rever o texto, coisas que os personagens não falariam, mudar a tradução para o português. Vamos fazer “Priscilla” para ser o mais próximo possível da cultura brasileira, apesar de ser americano. Não sei ainda como serão as músicas, se em inglês ou em português.

O Bob será o único bofe do ônibus, o resto dos passageiros é só de pintosas.


Ele conhece essas drag queens louquíssimas e divertidíssimas e se apaixona por uma delas. Vai ser meu primeiro personagem gay no palco, já fiz em 2008 uma participação na Record em um episódio de “A Lei e o Crime” onde vivia um cara que confundia um travesti com uma prostituta mulher, mas ele curtia o travesti.

E como foi fazer uma cena tão íntima?


Eu olhava pro travesti como se fosse uma mulher linda na minha cabeça. O ator não tem sexo, não tem religião, não tem nada disso. Tem que fazer como se fosse real.

E como é essa nova paixão por uma trans?


A vida dele muda porque ele é casado com uma oriental e descobre que não é aquilo que ele quer. Tem uma certa polêmica pro público paulistano, que é um público aberto, mas ainda longe de aceitar a homossexualidade. Mas o paulistano está mais à frente do que o povo da região Norte e Nordeste, por exemplo. Acho que o futuro é que o mundo seja gay. Que seja uma coisa normal, que não se pense no homossexual como uma coisa diferente. Ser gay e administrador de empresa é a mesma coisa, é só um adjetivo. Não deve existir isso. Espero que meu personagem ajude de certa forma as pessoas a aceitarem isso.

Como você recebeu a notícia de que seria um mecânico que se apaixona por uma trans?

O artista é um ser humano um pouco mais desencanado com esse tema. Convivo com bissexuais, homossexuais, metrossexuais, todas as tribos no ambiente de trabalho. Eu não vejo como tão polêmico. Vou ter que beijar um cara, mas tudo bem. A questão é maior que essa. Tanto o Bob quanto a Bernadete tem trajetória, tem profundidade. A Bernadete tem a questão da idade, não está mais no auge dos tempos passados. Claro que eu faço parte de um público que não é médio, que lida com essa questão com certa cautela por ter certa cultura, não tem essa ideia passada por pais e avós preconceituosos. Convivo com gays e bissexuais o tempo inteiro em todos os níveis, em todas as profissões. Vejo o atrativo do espetáculo em outras coisas.

E está preparado para dar o beijo na boa?

Não estou nem pensando no beijo, a gente na hora faz. Não tem porque ficar me preocupando com esse tipo de situação. Gera um desconforto para mim no sentido de buscar uma coisa real, passar realidade no público, a mesma preocupação que teria se fosse beijar uma mulher em cena. A preocupação é fazer as pessoas acreditarem que meu personagem é autêntico, que ele é seu vizinho, o cara da academia, qualquer pessoa.

Bob é um bofe, masculino, sexy. Você está fazendo alguma preparação corporal?


Se o personagem exigisse eu me preocuparia, mas naturalmente me exercito, corro dia sim dia não sete quilômetros, faça chuva ou faça sol. Faço fortalecimento muscular porque já faz parte da rotina do ator ser saudável para não se lesionar tanto durante a temporada. Mas acho que o Bob não é tipo do que anda sem camisa, mecânico marombeiro, ele é mais discreto, mais low profile. Não tem apelo físico.

E Bob quer viver feliz para sempre com seu novo amor?


Espero que sejam felizes para sempre sim, não é porque sejam fisiologicamente do mesmo sexo que vai ser mais difícil. Mas é difícil ser feliz pra sempre em qualquer união. Espero que não acabe o encanto da paixão inicial. Que se compreendam, sejam companheiros, morram velhinhas brigando. Mas não acredito muito no feliz pra sempre.

Você viu o filme?


Vi há muito tempo, achei divertido. Me faz lembrar “Para Wong Fu com carinho”, que também é legal, tem Patrick Swayze e Wesley Snipes de travesti dando pinta, era inimaginável. Tem vários filmes assim que eu gosto, com atores muito bons. O perigo de fazer um travesti assim divertido é você ridicularizar. Porque são pessoas que têm seus problemas, que pagam contas, às vezes parecem pessoas frívolas que não tem nada pra acrescentar e não é assim. Elas não vieram ao mundo a passeio ou a trabalho, vieram a compras.

Você percebe um crescimento no ramo dos musicais?


A oferta cresceu, o público cresceu, o mercado de trabalho especializado também cresceu com mais técnicos, produtores, diretores. “Priscilla” vem com uma grande empresa por trás. Tem um elenco muito bom também. O travesti mais jovem, o Andre Torquarto, já fez quatro musicais, é um veterano já. Foi meu filho na “Noviça Rebelde”.

E você já fez quantos musicais?

“Fantasma da Ópera”, “Mamma Mia!”, “Cats” e “Os Miseráveis”...

Você encerrou com sucesso “Mamma Mia!”, com músicas do Abba. Vai sair do mundo do Abba para o de Priscilla, pura gayzice.

Foi um ano e um mês em cartaz com “Mama Mia!”, se despediu bem. Vai ser quase um mundo gay para outro, porque Abba é gay também. Mas vamos embora. Eu brinco, mas é só mais um espetáculo.

“Priscilla, Rainha do Deserto” – 17 de março de 2012
Teatro Bradesco: Rua Turiassu, 2100 - Perdizes - Shopping Bourbon – São Paulo
www.teatrobradesco.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saulo Vasconcelos faz personagem bruto no musical 'Priscilla, Rainha do Deserto'

Confira como será a história do personagem de Saulo Vasconcelos no musical 'Priscilla, Rainha do Deserto'

Depois de atuar em Les Misérables, A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e Mamma Mia, o ator Saulo Vasconcelos (38) estará de volta aos musicais com a montagem brasileira de Priscilla, Rainha do Deserto, que estreia em 17 de março em São Paulo. Ele viverá um dos protagonistas, chamado Bob, um homem bruto que é casado com uma filipina, mas se apaixona por uma drag queen.
O artista está animado com o seu personagem e já vê o desafio que será dar vida para Bob. “Pra que não pensem em Priscilla como um musical ‘gay’ ou qualquer tipo de estereótipo, o Bob entra em cena para conduzir o público ‘hétero’ à trama. Ele se apaixona por ela e traz a mensagem de que está tudo bem para o público. É possível um mecânico, australiano, desses que matam um crocodilo numa luta no braço, se apaixonar por uma drag queen. É polêmico. Mas se tirarmos as máscaras do estereótipo chegamos à conclusão de que no fundo, no fundo, duas pessoas se conhecem e se apaixonam. Simples assim. E esperamos que isso sensibilize as pessoas em torno do tema. Não é uma bandeira à causa gay. Mas é uma trajetória que quebra alguns tabus”, contou ele ao site Enteatro.
Para interpretar o personagem, o ator teve que deixar a sua barba crescer. “Estou tentando deixar o personagem ingenuamente bruto. E como meu personagem é mais velho, tem 48 para 50 anos, a barba ajuda um pouco. Faz o público acreditar que, apesar de meus 38 anos, eu aparento ter 48”.
O musical Priscilla, Rainha do Deserto ficará em cartaz no Teatro Bradesco e os ingressos variam de R$ 80 a R$ 250.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Saulo Vasconcelos em Priscilla, Rainha do Deserto

Priscilla, Rainha do Deserto chega ao Teatro Bradesco em 17 de março. Os ingressos podem ser adquiridos a partir de hoje, 6 de fevereiro, e custam entre R$ 80 e R$ 250.

 

O elenco do musical reúne nomes consagrados do meio Luciano Andrey, André Torquato, Simone Gutierrez, Naíma, Andrezza Massei e Saulo Vasconcelos, que já esteve à frente de grandes produções como Les Misérables, A Bela e a Fera e O Fantasma da Ópera.

 

Veterano dos musicais, Saulo conta um pouco do que se pode esperar de Priscilla a partir de março em entrevista. Confira!

 

Enteatro - Priscilla é um musical diferente com músicas que animam a plateia no estilo de um grande show e que não serão versionadas. Quais são os desafios do seu novo personagem?

 

Saulo Vasconcelos - O desafio específico do Bob é muito interessante. Pra que não pensem em Priscilla como um musical "gay" ou qualquer tipo de estereótipo, o Bob entra em cena para conduzir o público "hétero" à trama. O sujeito que tem algum preconceito vai achar que é um espetáculo gay até que ele entre em cena. Bob é um mecânico, casado com uma filipina maluca que ele conheceu nos tempos da guerra do Vietnã. Numa bela noite de bebedeira, ele se casou com ela e, quando acordou de ressaca, lá estava ela ao lado dele na cama, com uma aliança de casamento no dedo. Eles voltam para a Austrália e ele vai tocando a vida. Um cara "normal", até que ele conhece Bernadette, uma das drag queens que fazem parte do espetáculo. Ele se apaixona por ela e traz a mensagem de que está tudo bem para o público. Somos todos parte de uma grande família. É possível um mecânico, australiano, desses que matam um crocodilo numa luta no braço, se apaixonar por uma drag queen. É polêmico. Mas se tirarmos as máscaras do estereótipo chegamos à conclusão de que no fundo, no fundo, duas pessoas se conhecem e se apaixonam. Simples assim. E esperamos que isso sensibilize as pessoas em torno do tema. Não é uma bandeira à causa gay. Mas é uma trajetória que quebra alguns tabus.

 

Enteatro - Você teve que mudar o visual para essa montagem. Pode contar um pouco da sua nova aparência?

 

SV - Deixei a barba crescer e estou tentando deixar o personagem ingenuamente bruto. Ingenuamente no sentido de que quem é bruto não interpreta, simplesmente é. E como meu personagem é mais velho, tem 48 para 50 anos, a barba ajuda um pouco. Faz o publico acreditar que, apesar de meus 38 anos, eu aparento ter 48.

 

Enteatro - Você esteve como protagonista nos principais musicais que foram montados no Brasil e até participou de montagens no México. Ainda falta um personagem que você quer viver em cena?

 

SV - Todo e qualquer personagem que tenha uma trajetória bonita e tenha algo pra dizer será sempre bem vindo! Às vezes, o papel tem um peso maior para o público; às vezes, um pouco mais modesto. Importante é continuar exercendo a profissão com dedicação e amor. Pode parecer discurso feito, mas na verdade ele é bem lógico e razoável. Papéis e músicas lindas existem aos montes por aí. É só uma questão de descobrir e explorar o que o mundo da arte tem a te oferecer. Com bom senso, claro.

 

Priscilla, Rainha do DesertoTeatro Bradesco - Bourbon Shopping - Rua Turiassu, 2100, 3º piso.

Estreia em 17 março de 2012 - Quintas e sextas, 21h; sábados, 17h e 21h; domingos, 16h e 20h.

Telefone: (11) 3670-4100.
 

De R$ 80 a R$ 250. Classificação: Livre (menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais).

 

www.enteatro.com.br

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Promoção Expressions - Parte II





Então, como ainda temos  dois exclusivos exemplares vamos  fazer uma pequena promoção para sortear. Simples. Compartilhe a mensagem de divulgação no facebook e deixe seu nome nesse POST (imprescindível) até o dia 11.02.2012 às 23:59h que no domingo dia 12.02.2012 sortearemos duas pessoas para que cada uma leve a uma revista para casa.

Fiquem atentos, pois quem ganhar tem 3 dias para se manifestar através do e-mail  saulovasconcelosblogoficial@gmail.com. Caso não haja manifestação dos ganhadores sortearemos novamente para os participantes remanescentes.

Boa Sorte!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Priscilla - O Musical Chega ao Brasil!

Anunciado para segunda-feira 06.02 o inicio das vendas dos ingressos do musical
Priscilla, Rainha do Deserto
a produtora também trouxe ao público hoje  o site do musical http://www.musicalpriscilla.com.br/ e a sua rede no facebook http://www.facebook.com/musicalpriscilla


O musical que conta com a participação de Saulo Vasconcelos interpretando BOB tem os hits  mais badalados de todos os tempos que terá temporada no teatro Bradesco a partir do dia 17 março de 2012.

Os fãs das aventuras de Bernadette, Mitzi e Adam pelo deserto australiano podem adquirir os ingressos pelo site www.ingressorapido.com.br, ou na bilheteria do Teatro Bradesco.
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SERVIÇO:
Realização: GEO EVENTOS, BASE ENTERTAINMENT, NULLABOR PRODUÇÕES (Garry McQuinn, Liz Koops, Michael Hammlyn e Allan Scott – Associados com a MGM ON STAGE – Darcie Denkert e Dean Stolber)

Apresentado pelo Ministério da Cultura.
Patrocinio: Porto Seguro
Local: Teatro Bradesco – Bourbon Shopping São Paulo/ Rua Turiassu, 2100, 3º piso – (11) 3670-4100
Estreia: 17 de março
Dias e horários: Quintas e Sextas, às 21h; Sábados às 17h e às 21h; Domingos, às 16h e às 20h
Classificação etária: Livre. Menores de 12 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais).

Site oficial: musicalpriscilla.com.br

PREÇOS
Plateia Vip: R$ 250,00
Plateia A: R$ 200,00
Camarote: R$ 180,00
Balcao Nobre: R$ 120,00
Frisa I: R$ 120,00
Frisa II e III: R$ 80,00
INGRESSOS

Pela internet

Na bilheteria Teatro Bradesco

Horário: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h.