sábado, 16 de novembro de 2013

Entrevista com Saulo Vasconcelos - Canal Expresso

Saulo Vasconcelos faz um bate bola com o Canal Expresso sobre sua carreira e histórias pessoais. Acompanhe:


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Leo Lama, Júlio Medaglia, Saulo Vasconcelos e Assis Ângelo são os convidados do Móbile

O programa traz depoimentos de Walderez de Barros e Caetano Veloso. Vai ao ar nesta quinta-feira (7/11), às 23h30, na TV Cultura O programa Móbile, apresentado por Fernando Faro, traz como convidados o diretor Leo Lama, o maestro Júlio Medaglia, o ator Saulo Vasconcelos e o jornalista Assis Ângelo.

A atração será exibida nesta quinta-feira (7/11), às 23h30, na TV Cultura. Leo Lama, diretor e compositor, é filho do dramaturgo Plínio Marcos. Ele lembra as histórias de infância e adolescência ao lado do pai e fala da primeira peça que escreveu, Dores de Amores (1989), sucesso durante quatro anos, protagonizada por Malu Mader e Taumaturgo Ferreira. Relembra também a sua primeira direção com Mancha Roxa, de Plinio Marcos. “Convidei mais de 70 atrizes, que negaram participar. O Plínio, na época, estava à margem, como sempre foi”, afirma Leo. A figura irreverente de Plínio Marcos foi constante em sua vida. Na adolescência, acompanhava o pai nas escolas para vender livros. “Entrávamos em todas as salas. Ele dizia `agora vocês vão ouvir o maior músico desta geração’. Ao mesmo tempo, ele me dava broncas”, conta o diretor. Com muito bom humor, ele relembra que, na infância, achava que seu pai não trabalhava. “Ele vivia de chinelo e bermuda. 

Os pais dos meus amigos andavam de terno e gravata”. O programa exibe o depoimento da atriz Walderez de Barros, que fala da sua relação amorosa e profissional com Plinio. Leo também recorda os momentos da ditadura militar vividos por seu pai e sua mãe, Walderez. Outra participação no programa é do maestro Júlio Medaglia, que fala sobre Tropicalismo, Concretismo, John Cage e das grandes orquestras. Ele, que sempre esteve em movimentos em prol da música, participou do Tropicalismo em 1967 e é autor de inúmeros arranjos para canções de Caetano Veloso, entre elas, Tropicália. Sobre a poesia concreta, o maestro diz que nasceu na época certa. “A gente se via livre das ideias ‘sentimentalóides’. A poesia concreta limpou tudo e deixou livre as letras, as vogais e as sílabas. 

E com uma pinça e lupa foi se criando uma coisa meticulosa que teve seu lugar e tempo ao lado do jazz, da bossa nova e da arquitetura de Oscar Niemeyer. Tudo nesse período foi limpeza, redução de elementos e aumento da emoção,” explica. O cantor e ator Saulo Vasconcelos apresenta três números musicais. Ele ainda conta sobre sua vida de professor, do trabalho autoral e da peça que está em cartaz, A madrinha embriagada, com direção de Miguel Falabella. Assis Ângelo, escritor, jornalista e compositor, lembra sua chegada em São Paulo para tratar de uma tuberculose. Em seu depoimento, percorre a trajetória profissional vivida nos maiores veículos de imprensa de São Paulo, como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, TV Globo, entre outros. Ressalta sua paixão desde criança pelos programas de rádio e também fala dos 15 livros que publicou e de seu programa sobre o Nordeste, na Rádio Capital. Ainda fundamenta a origem da literatura de cordel e dos cantadores.