domingo, 24 de junho de 2012

(fdp): Em agosto na HBO

Em breve. Nova série exclusiva. Só na HBO.

Fora de campo, ele atende por outro nome.

A vida de um árbitro além dos campos de futebol. Juarez Gomes da Silva, busca seu maior sonho: apitar a final de uma Copa do Mundo. Nesta primeira temporada dará seu primeiro passo, atuar na Copa Libertadores. Enquanto isso, sua vida pessoal está de cabeça para baixo.



A série tem no elenco os atores Eucir de Souza que interpretará o juiz Juarez, Cynthia Falabella, Saulo Vasconcelos (Serjão) e Chris Couto.

sábado, 16 de junho de 2012

Rock e Cinema - Saulo Vasconcelos, Cesar Gavin e Rodrigo Rodrigues no On Top

Vídeo de Saulo Vasconcelos  no programa ON TOP com o tema "Rock & Cinema" com participação também de Rodrigo Rodrigues (jornalista e músico) e Cesar Gavin (produtor musical).

 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Zieg Viu: Priscilla, Rainha do Deserto

O musical Priscilla, Rainha do Deserto, em cartaz no Teatro Bradesco, em São Paulo, é pura festa; uma explosão de cores, ritmos e músicas muito conhecidas do mundo pop.

Assim que foram anunciadas as audições, surgiu a enorme curiosidade para saber quem daria vida às três famosas drag queens do cinema. Os testes foram concorridíssimos: atores, cantores e bailarinos, todos usando sapatos de salto alto; e de cada grupo de 20 pessoas, apenas um ou dois voltavam para o callback. Os diretores originais australianos e a produção brasileira abriram mão de alguns famosos que se candidataram às vagas e decidiram escolher grandes atores e cantores para o espetáculo (diferentemente de outras produções atuais). E o resultado está lá: um elenco brilhante que todas as noites faz a plateia vibrar.

As Aventuras de Priscilla, a Rainha do Deserto é um filme australiano de 1994 escrito e dirigido por Stephan Elliott. A história gira em torno da viagem de três drag queens que atravessam o deserto de Sidney até Alice Springs, num ônibus que eles ironicamente batizam de “Priscilla”. A história do musical é basicamente a mesma do filme: Mitzi (Luciano Andrey) quer ir até Alice Springs visitar seu filho e fazer suas performances no hotel que pertence a sua ex-mulher (Naíma); e para isso convida suas duas “amigas” drag queens, Bernadette (Ruben Gabira) e Felícia (André Torquato). Na estrada, eles conhecem algumas pessoas pelo caminho e dividem suas intimidades, fazendo com que os laços de amizade entre eles se estreitem e assim vivam grandes aventuras.

Na época em que foi lançado, o filme ajudou a fazer com que o cinema australiano ficasse conhecido do grande público, mas principalmente trouxe uma visão positiva do mundo gay. Após a pesada década dos anos 80, com o surgimento da AIDS e a vinculação desta doença aos homossexuais (conhecida na época como o “Câncer Gay”), o filme serviu para revelar um novo olhar para esta comunidade.

O musical, que surgiu também na Austrália (e depois foi montado na Nova Zelândia, Londres, Canadá, Nova York e Itália, respectivamente) também tem este mérito. Ele faz com que a plateia ria, se emocione, torça e nem se lembre da orientação sexual dos personagens e sim dos seres humanos que ali estiveram contando suas histórias.

Mas a montagem para os palcos também traz algumas diferenças: no musical, talvez por causa da linguagem, pelos cenários megacoloridos, ou mesmo por opção da direção, não temos o clima árido que há no filme. Nas telas, as cenas paradas das três drags perdidas no deserto, alternam-se com momentos de explosão e cores das três ‘montadas’ se apresentando. Isso não acontece no palco. A impressão que dá é que no musical tudo ficou mais leve. Um exemplo muito claro disso é quando os moradores de uma cidade picham o ônibus para ofender as três. No filme eles escrevem: ‘AIDS fuckers go home!’ (algo como ‘Aidéticos putos, caiam fora!’), sendo que no musical aparece apenas ‘Fodam-se bichonas!’.

Outra grande diferença – e uma belíssima sacada – é que no musical a história toda é guiada por três Divas (Priscila Borges, Livia Graciano e Simone Gutierrez) que interpretam e representam as grandes divas da música pop. Todos as músicas dos shows das drags, ou mesmo as músicas que servem para nos trasportar de uma cena a outra, são cantadas por elas. Impossível não se empolgar com a abertura do espetáculo, It´s Rainning Men, e com I Will Survive, interpretadas com garra na linda voz de Priscila Borges. Ou não se embalar com o negritude de Lívia Graciano, que com sua belíssima voz brinca com enorme facilidade em I Say a Little Prayer. Já Simone Gutierrez está ótima ao cantar a primeira parte de Material Girl (dublada por Felícia no palco), mas destoa um pouco das outras divas quando canta Girls Just Wanna have Fun (Cindy Lauper). E por falar em música, nenhuma das músicas do grupo ABBA que aparecem no filme estão no musical (pois elas fazem parte de outro musical, o Mamma Mia!). Mas não se preocupe: outros hits estão lá, e vão fazer você querer levantar da cadeira.

Não podemos deixar de citar também alguns pequenos personagens, mas mesmo assim marcantes, que aparecem na história: Leandro Luna abre o espetáculo com a sua hilariante e eletrizante Miss Segura, e surpreende com a sua imitação perfeita de Tina Turner e seu ágil senso de humor. Andrezza Massei está irreconhecível e divertidíssima como Shirley, uma ‘caipirona-meio-masculina’ do interior australiano, e Lissah Martins também arranca grandes gargalhadas do público com sua hilária Cynthia, filipina expert em pompoarismo e mulher de Bob (Saulo Vasconcelos). Saulo também marca presença neste musical como o delicado Bob, um mecânico que se encanta por Bernadette.

No entanto existem dois pontos que merecem a nossa refelxão: a dramaturgia do musical e sua adaptação brasileira. O público no Brasil já está acostumado a ver nos palcos os famosos musicais traduzidos para o português, afinal de contas as músicas acabam sendo textos-cantados, e fazem parte da cena. Mas no caso de Priscilla isso nem sempre acontece. As músicas que são cantadas pelas divas e dubladas pelas drags são cantadas em inglês e tudo bem, fazem parte dos shows. Mas não deixa de ser estranho e, de certa forma, elitista quando um dos personagens canta no meio da cena e muitas vezes começa em português e logo a música volta para o inglês, fazendo com que muitos na plateia percam o que ele está dizendo. Podemos ver isso várias vezes no espetáculo. Um exemplo é quando o personagem de Luciano Andrey canta I Say a Little Prayer: ele está lembrando de seu filho Benji e canta (em português) que toda manhã acorda e, antes de se arrumar, faz uma oração para seu filho; mas quando entra o refrão (‘Forever and ever, you´ll stay in my heart and I Will Love You’) ele canta em inglês e pode ser que nem todas as pessoas que estão assistindo entendam. Isto também acontece quando Bernadette vem mostrar um gesto de carinho por Mitzi e canta True Colors. E o texto se perde.

A dramaturgia do musical vai bem até metade do segundo ato, mas enfraquece no final. Diferentemente do filme, não fica muito claro que as três sobem “montadas” nas montanhas para realizar um sonho – e não ficamos sabendo o que acontece com cada uma delas depois dali.

Mas tudo isso são detalhes perto deste espetáculo, e perto das incríveis atuações de Andrey, Gabira e Torquato. Gabira está maravilhoso como Bernadette, a transexual que não se conforma em como as drags atuais preferem cantar com sua própria voz e estão se esquecendo da arte da dublagem. Ele imprime muita delicadeza a sua Bernadette, e nos faz esquecer, assim como Terence Stamp no filme, que seu personagem já foi um homem; apesar da Bernadette de Stamp ser um pouco mais amarga. André Torquato está divertido e lindo como Felícia, a drag mais jovem – e diferentemente de Guy Pearce, sua Felícia é um pouco menos ‘maldita’ e mais engraçada. A cena em que ele apanha de um grupo de rapazes homofóbicos é um dos momentos altos do show. E por último e não menos importante, Luciano Andrey está incrível como Mitzi. Ele consegue, com delicadeza e com enorme controle de sua atuação, nos fazer transitar por todas as emoções e coloridos que seu personagem vive, mostrando como faz diferença termos bons atores fazendo musicais. Os três, incríveis.

Priscilla, Rainha do Deserto é uma celebração à vida, à liberdade de expressão e é também uma bandeira erguida à tolerância ao próximo. Duvido quem não se emocione ao ver a simplicidade com que Benji, o filho de Mitzi, lida com a situação de ter um pai homossexual. Assim como ele, Priscilla nos mostra que todos somos lindos do jeito que somos, com nossas verdadeiras (e únicas) cores.

ZIEG VEREDITO: Abra suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nesta festa!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A magia de André Rieu fascina time VIP em SP

Foi com o tema de O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky (1840-1893), que o maestro e violinista holandês André Rieu (62) iniciou sua primeira apresentação em solo brasileiro, no Ginásio do Ibirapuera, em SP. “Com minha arte, consigo conduzir as pessoas, fazendo-as chorar, rir, dançar”, discursou Rieu, ao dividir o palco com a Johann Strauss Orchestra, mesclando as músicas erudita e popular a pitadas de humor, encantando antigos admiradores, como a atriz Eva Wilma (78), que assistiu ao show do camarote vip de CARAS. “Sou fã de André Rieu há 10 anos e tenho muitos CDs e DVDs. Eu o acho um grande artista e comunicador”, revelou a estrela.


Surpresos com o figurino princepesco dos músicos, o sertanejo Luciano Camargo (39) e sua Flávia Fonseca (31) eram só elogios. “Esse show é uma dádiva de Deus, é maravilhoso. Costumo dizer que sou do tipo que vai de Reginaldo Rossi a Beethoven, entregou o cantor, acompanhado do filho Nathan (17), de relação anterior, que prestigiou a ocasião ao lado de Rosana Jatobá (41) e Juan Alba (47). “O show de André Rieu é divertido e profundo”, disse Rosana
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A imagem da bandeira verde-amarela no cenário cativou fãs como Saulo Vasconcelos (37), Sara Sarres (30) e Cleto Baccic (42). “Chorei de emoção”, falou Saulo para o casal Germano Pereira (31) e Marta Giovanelli (32). “A música clássica é a mais linda do mundo”, concluiu a cantora Zizi Possi (56).
Revista CARAS | 7 de Junho de 2012 (EDIÇÃO 970 - ano 18)