sábado, 19 de maio de 2012

Festa do Elenco Priscilla "Rainha do Deserto"

Para quem aprecia um luxuoso restaurante ao melhor estilo Bar/Lounge, com música ambiente, as melhores bebidas e os mais variados e deliciosos pratos e sobremesas, pôde desfrutar de tudo isso no sábado, 12/05/12, no 00 São Paulo com o elenco de  PRISCILA A RAINHA DO DESERTO que foi ao local para comemorar sua 50ª apresentação este ano. A peça está bombando no teatro Bradesco.
As apresentações acontecem de quinta e sexta, 21h; sábado, 17h e 21h; domingo, 16h e 20h. Os preços variam entre R$ 40 e R$ 250. O elenco reúne atores que fazem da apresentação um memorável espetáculo que vem divertindo e encantando a todos, entre eles estão Saulo Vasconcelos, Luciano Andrey, Simone Gutierrez, Naíma, Andrezza Massei e o jovem talento André Torquato.


Abaixo, algumas fotos dessa noite deliciosa:











terça-feira, 15 de maio de 2012

Visão Masculina - Saulo Vasconcelos e Leandro Luna

Para falar sobre as loucuras e sobrevivências da vida, Ronnie Von recebeu os atores e cantores Saulo Vasconcelos e Leandro Luna no quadro Visão Masculina do programa TODO SEU!!!!

Acompanhe o programa que foi ao ar na última quinta-feira.

domingo, 13 de maio de 2012

Trânsito combina com heavy metal, diz o ator Saulo Vasconcelos

FABIANA SERAGUSA
DE SÃO PAULO

Foi o rock que levou Saulo Vasconcelos a cantar e a se tornar um requisitado ator de musicais. Com 12 anos de carreira, já foi protagonista de "A Bela e a Fera" e "O Fantasma da Ópera". Atualmente, o artista --de 38 anos-- interpreta o mecânico Bob de "Priscilla, Rainha do Deserto", em cartaz até 29 de julho no teatro Bradesco (zona oeste de São Paulo). Mas não é só nos palcos que dá para curtir seu trabalho: ele também lançou o disco de pop "Pretty Words", em 2009, e fez a primeira participação no cinema no curta "Os Olhos da Janela", que estreou no ano passado. Quando tem uma folguinha, o brasiliense --em São Paulo desde 2001-- gosta de ver show de bandas de heavy metal, como Metallica e Dream Theater.



Mas no fim da noite a cidade ganha ares de Jazz, afirma o protagonista de Priscilla.


Que tipo de música define a cidade?
Eu definiria por partes. O trânsito como heavy metal, por razões óbvias. Já nas minhas corridas no final da manhã ou à tarde, no parque Villa-Lobos [zona oeste], a coisa já ganha ares de música clássica. E, quando estou voltando para casa, geralmente depois do espetáculo, o que mais combina seria um jazz tradicional, para dar uma desacelerada.

Você mora na Pompeia desde 2006. O que o bairro tem de melhor?

Adoro o shopping Bourbon, por reunir cultura. Tem teatro, boas salas de cinema e uma livraria que frequento quando não estou trabalhando.

O que mais gosta de fazer nas folgas?

Além de ir ao cinema, gosto de correr no parque. Também me sinto em casa quando estou na praia. Mesmo não sendo na capital, ela faz parte das opções do paulistano.

Onde costuma ver shows de heavy metal, estilo que curte?

Costumo ir principalmente ao Manifesto Bar [zona oeste]. O heavy metal se encaixa nos momentos em que preciso extravasar um pouco alguma tensão. Mas já fui muitas vezes ao Blackmore [zona sul] e ao O'Malleys [zona oeste], que já têm uma música mais voltada para o hard rock. O rock me liberta. Eu sempre quis ter uma banda quando criança. Foi o rock que me fez aprender a cantar. O canto me levou para a ópera num primeiro momento e, depois, aos musicais. Está tudo interligado.

"Priscilla" mostra o universo dos gays e das drag queens com muito humor. Acha que São Paulo é uma cidade que aceita bem os gays?

Acho que aceita melhor do que no Nordeste ou em outras regiões mais conservadoras do país. Mas ainda falta um longo caminho até a eliminação completa do preconceito. Do meu ponto de vista, ninguém escolhe ser gay. Simplesmente é.

Revista São Paulo, domingo 13.05.2012

sábado, 12 de maio de 2012

Cena final El Fantasma de la Ópera

Cena final de O Fantasma da Ópera na Cidade do México em 1999. Há mais de 13 anos um sucesso que ainda vive em muitos corações.
 
 

No vídeo Saulo Vasconcelos como Fantasma e Claudia Cota como Christine.
 A produção mexicana foi a primeira no mundo que ganhou a versão em espanhol e na época foi uma das maiores sensações do momento.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Saulo Vasconcelos no programa TODO SEU

Saulo Vasconcelos estará amanhã, 10.05.2012, no programa “Todo Seu” junto com o ator Leandro Luna de Priscilla A Rainha do Deserto. O programa é apresentado por Ronnie Von na TV Gazeta a partir das 22:15hs e ambos participam do quadro Visão Masculina dando suas opiniões sobre diversos temas que você poderá conferir amanhã.

 

O programa foi gravado ontem e então segue duas fotinhas que foram tiradas durante a gravação.

 

 

 

Fotos: Tábata Boccatto

sábado, 5 de maio de 2012

Entrevista com Saulo Vasconcelos no cena musical

Saulo Vasconcelos fala sobre a sua carreira e das dificuldades do inicio de sua carreira e como foi a sua evolução ao longo de sua jornada, de suas conquistas, além de falar de seu personagem atual BOB de Priscilla, Rainha do Deserto.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ego versus Pé no Chão

Houve um tempo em que quis ser um ícone!

Me lembro que em 1999, quando cheguei ao México pra fazer El Fantasma de la Ópera, eu disse ao meu diretor: me faça ser o melhor Fantasma do mundo. Na minha cabeça, queria ser o melhor ator, o melhor cantor, com mais presença de palco. Queria ser incrível. Queria que todo mundo que me visse tivesse sua vida tocada e transformada pra sempre. Queria ser aplaudido em cena aberta, por causa de um agudo lindo, ou por um relance genial de interpretação. Achava que se ensaiasse 16 horas por dia e dormisse 8, eu seria aquele cara instantaneamente idolatrado. Só faltava o mundo me descobrir! E ali era o começo! Tudo dali pra frente mudaria! Queria muito isso. É o sonho de todo aspirante à estrela-internacional-mundial-intergaláctica.


Hoje dou risada. Sério mesmo, dou risada. Risada não, vai. Sorriso de canto de boca. Porque eu acho que era exatamente assim que eu precisava ser naquele momento da vida. Foi essa vontade de vencer e ser um extraterrestre do teatro E da música que me fez abraçar a realidade que veio depois. Se você não acredita que vai ser o próximo American Idol, você jamais será! 
Mas a realidade, meu amigo... coloca você no seu lugar. Sempre. 
Quando começaram os ensaios - em  terras estrangeiras - eu percebi minha primeira limitação. Um pequeno detalhe, quase insigificante: eu não falava a língua fluentemente.Brasileiro é um povo muito prestativo. Nós somos os únicos na face da terra que tentamos falar a língua do estrangeiro que nos visita. Seja inglês, seja espanhol, seja qualquer uma! Aliás, espanhol, é mole! É igualzinho ao português! Pelo menos era o que eu pensava até ficar babando em meio à conversas de "mis compadres". E por não saber falar espanhol, perdi muito tempo no meu plano infalível de ser o melhor ator do mundo.
Depois veio outro pequeno problema. A altitude. Com 2.235 metros acima do nível do mar, mais o fator de stress emocional, não eram raras às vezes que rolavam pequenos blackouts, no período de ensaios. Fora que pra cantar fica bem mais difícil, quando se está extremamente nervoso e desacostumado com a altitude. Você se cansa muito mais fácil, o ar é mais rarefeito. Até montanhismo eu fiz por lá! Fui escalar o nevado de Toluca - um vulcão extinto que está a 4.690 metros acima do nível do mar - só pra ver se quando regressasse aos 2.235 metros da cidade, eu já me sentiria mais adaptado. Claro que não funcionou.
Isso, fora o fato de que a cidade era poluída, eu estava longe da família, não tinha amigos, vivia sob constantes olhares de aprovação e/ou reprovação. Ou seja, uma choradeira sem fim de quem começa a perceber que aquele plano infalível não está dando certo. Na real, muito pouco do que a gente planeja dá certo. A gente pode querer o mundo e o mundo pode perfeitamente não querer a gente. Mas é quase impossível um plano dar certo sem planejamento algum. Não adianta ficar de braços cruzados esperando ser o próximo American Idol. 

Ser "ídolo", ou melhor ainda, ter "sucesso", não cabe a mim - por mais talento que  tenha. Depende de um contexto de coisas. Depende de ser compreendido, de passar a mensagem certa na hora certa. Depende de como me comunico. De minha gentileza e tato em lidar com outros seres humanos que - eventualmente - contribuirão pra que alcance o tão desejado sucesso. Pessoas que na minha vida apareceram na figura de maquiadores, camareiros, peruqueiros, stage managers, produtores, diretores, etc. E não engane a si mesmo. As pessoas notam o tratamento que você dá pra quem você "precisa" e pra quem você "não precisa". Seja gentil, ponto. As pessoas à sua volta geralmente merecem.  

Hoje, não me acho o ídolo que jurava que seria, não me acho nada. Tenho um ego enorme, se me instigarem o espírito competitivo. Mas passa. Não é real... Sou ator, cantor e muito melhor bailarino do que Nureyev... Ok, foco! Amo o que faço. Às vezes sou mais feliz ou menos feliz em algum trabalho ou situação da vida. Mas amo o que faço, gosto demais do que faço. Teve uma frase que li que é maravilhosa: quando você faz o que ama, não trabalha. É exatamente isso! Essa história toda de ego, glamour, sucesso... é bobagem! Você não é grande, nem pequeno, a não ser no seu próprio coração, na sua alma. Ou pra sua mãe. Geralmente, pra ela, você é o melhor de tudo nessa vida. E já está ótimo! Ninguém precisa saber que você se acha a última bolacha do pacote, mas você tem todo direito de sentir-se. Então sinta-se!! Mas guarde pra si mesmo. Agora, por favor, não perca tempo com autopiedade. Isso atrasa a vida. Pena de si mesmo pela perda de um grande amor ou de uma ótima oportunidade de emprego, de uma viagem que foi cancelada pelo mal tempo... Deixe isso pra lá o mais rápido possível.

Pensar grande, mas manter-se discreto e generoso nas atitudes. Esse tem sido meu objetivo. Usar o ego à meu favor pode ser uma arma poderosa. Querer mais e mais pode ser um ponto de partida. Mas eu procuro sempre me lembrar de minha essência. Das coisas que eu acredito. Engraçado que hoje, justamente no dia em que estou fechando esse texto, minha querida amiga Paula me mandou uma mensagem do Dalai Lama que fala justamente que o mundo não precisa de mais "pessoas de sucesso" e sim de pacificadores, curadores e contadores de histórias. É isso! O sucesso é um produto de fora. Pra mim, eu vou ser sempre um contador de histórias. Seja com meus personagens, seja com minhas canções. 

Saulo Vasconcelos

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Saulo Vasconcelos no programa Manhã Maior

Confira bastidores de Priscilla, Rainha do Deserto O musical é sucesso na Broadway e já conquistou os corações dos brasileiros. Veja os bastidores do espetáculo.