As músicas do grupo sueco ABBA são atemporais. Mesmo animando as décadas de 70 e 80, vê-las, hoje, na peça Mamma Mia aqui no Brasil, é uma maneira de dar nova vida às músicas que já têm muita vivacidade e o ímpeto de colorir a Grécia do enredo.
A peça conta a história de Sophie, uma jovem que está prestes a se casar com vinte anos. O sonho da jovem, maravilhosamente interpretada por Pati Amoroso, é ser conduzida ao altar pelo pai, que ela desconhece. Então toma uma atitude: lê o diário da mãe, Donna, e convida os três possíveis pais, Sam, Harry e Bill. É o passado retornando para uma segunda chance.
A história mostra a separação entre pais e filhos, quando esses crescem e é preciso iniciar o próprio caminho. A busca de Sophie pelos pais é uma exploração dentro de si mesma. O fato de ser a Grécia o grande cenário do enredo só traz à tona a pergunta clássica que fazia parte da racionalidade dos filósofos gregos: “quem somos?”. E o nome da garota, Sophie, é a herança dessa sabedoria que a Grécia representa.
Kiara Sasso consegue recriar a personagem à sua maneira com tanta leveza que se esquece a comparação com o trabalho de Meryl Streep, no filme. Ambas foram muito competentes ao acrescentar características únicas à Donna. A personagem se esforça ao assumir o papel de família para a filha durante toda a vida, mostra as fraquezas que deseja ocultar ao deparar-se com o crescimento da menina que embalara por tanto tempo. Não deseja que a filha cometa os mesmos erros que ela, Donna, tenta guardar dentro da mala, com os pertences do grupo Dínamos ao qual pertencera.
Saulo Vasconcelos mostra uma outra faceta de sua atuação assumindo a leveza presente em Mamma Mia, com o personagem Sam. Para quem o viu como o sisudo Capitão Von Trapp em A Noviça Rebelde ou no dramático O Fantasma da Ópera, surpreende-se ao vê-lo com a “cara limpa” (sem máscaras e adereços) e figurino simples, dançando ao som de ABBA. A presença do ator no palco chama atenção e emociona ao cantar S.O.S., enriquecendo ainda mais a admirável carreira do ator.
O elenco é excepcional ao conduzir o humor da peça, o tom acelerado dessa busca pela verdade que Sophie tem e que Donna também enfrenta. A atriz Pati Amoroso cativa o espectador e contempla sua personagem com muita maturidade e carinho, pois nota-se a dedicação que tem ao interpretá-la.
Assistir à peça é presenciar uma obra-prima divertida, um musical com grande toque brasileiro. Consegue promover uma releitura das músicas do ABBA tão conhecidas, sendo a força motriz do musical, que mais parece um sonho. “Uma canção para cantar, que me ajuda a enfrentar qualquer coisa”, como diria I have a dream.
A peça conta a história de Sophie, uma jovem que está prestes a se casar com vinte anos. O sonho da jovem, maravilhosamente interpretada por Pati Amoroso, é ser conduzida ao altar pelo pai, que ela desconhece. Então toma uma atitude: lê o diário da mãe, Donna, e convida os três possíveis pais, Sam, Harry e Bill. É o passado retornando para uma segunda chance.
A história mostra a separação entre pais e filhos, quando esses crescem e é preciso iniciar o próprio caminho. A busca de Sophie pelos pais é uma exploração dentro de si mesma. O fato de ser a Grécia o grande cenário do enredo só traz à tona a pergunta clássica que fazia parte da racionalidade dos filósofos gregos: “quem somos?”. E o nome da garota, Sophie, é a herança dessa sabedoria que a Grécia representa.
Kiara Sasso consegue recriar a personagem à sua maneira com tanta leveza que se esquece a comparação com o trabalho de Meryl Streep, no filme. Ambas foram muito competentes ao acrescentar características únicas à Donna. A personagem se esforça ao assumir o papel de família para a filha durante toda a vida, mostra as fraquezas que deseja ocultar ao deparar-se com o crescimento da menina que embalara por tanto tempo. Não deseja que a filha cometa os mesmos erros que ela, Donna, tenta guardar dentro da mala, com os pertences do grupo Dínamos ao qual pertencera.
Saulo Vasconcelos mostra uma outra faceta de sua atuação assumindo a leveza presente em Mamma Mia, com o personagem Sam. Para quem o viu como o sisudo Capitão Von Trapp em A Noviça Rebelde ou no dramático O Fantasma da Ópera, surpreende-se ao vê-lo com a “cara limpa” (sem máscaras e adereços) e figurino simples, dançando ao som de ABBA. A presença do ator no palco chama atenção e emociona ao cantar S.O.S., enriquecendo ainda mais a admirável carreira do ator.
O elenco é excepcional ao conduzir o humor da peça, o tom acelerado dessa busca pela verdade que Sophie tem e que Donna também enfrenta. A atriz Pati Amoroso cativa o espectador e contempla sua personagem com muita maturidade e carinho, pois nota-se a dedicação que tem ao interpretá-la.
Assistir à peça é presenciar uma obra-prima divertida, um musical com grande toque brasileiro. Consegue promover uma releitura das músicas do ABBA tão conhecidas, sendo a força motriz do musical, que mais parece um sonho. “Uma canção para cantar, que me ajuda a enfrentar qualquer coisa”, como diria I have a dream.
Adorei ver o Maravilhoso Saulo dançando ao som de ABBA e o seu SAM, arrogante no início, depois tão suave, cuidadoso, cantando "Bom prá mim, prá você" é mesmo emocionante!
ResponderExcluirSei que algumas pessoas podem dizer que eu sou suspeita para falar dele...rsrsrs...mas ele sabe que sou crítica, apesar do meu amor por ele!