Um ano após estrear na Broadway, o musical "Priscilla, Rainha do Deserto" chega ao Brasil. Com lançamento marcado para sábado (17), no Teatro Bradesco, em São Paulo, o espetáculo é baseado no filme homônimo de 1994. Nele, a drag queen Mitzi cruza o deserto australiano para fazer um show em uma cidade turística e encontrar seu filho de oito anos pela primeira vez.
Autor do livro em que o filme foi inspirado, o australiano Stephan Elliott revelou durante a coletiva de imprensa do musical que "Priscilla" nasceu no Brasil. "Eu estava no carnaval do Rio de Janeiro, em 1989, quando vi pela primeira vez uma drag queen. Logo pensei que tínhamos que ter drags no deserto da Austrália. Nesse momento, 'Priscilla' nasceu." De acordo com ele, mais do que música, cor ou fantasia, a história trata de tolerância e amor. "Essa história é sobre um homem que tem medo de falar que é gay. Por isso ele usa uma máscara. Diferentemente do que ocorreu no filme, ao produzir a peça percebemos que poderíamos focar melhor a história do pai e de seu filho." O musical conta com 500 figurinos assinados por Tim Chappel, vencedor do Oscar pelas roupas do filme.
O cenário tem um dos maiores e mais caros objetos cenográficos do teatro: o ônibus Priscilla, avaliado em US$ 1,5 milhões (R$ 2,7 milhões). O custo do espetáculo chega a US$ 7 milhões (R$ 12 milhões) - maior do que "Tim Mais - Vale Tudo" (R$ 1 milhão) e menor do que "A| Família Addams" (R$ 25 milhões).
Garry McQuinn, responsável pelo ônibus cenográfico, brincou ao afirmar que Priscilla é uma mulher maravilhosa e uma diva exigente. "Ela é muito cara e precisa de muitos homens para mantê-la. E também nunca deixa o palco: se você não a vê é porque ela está escondida em algum lugar." Um dos diferenciais do musical em relação aos demais em cartaz no País, como "A Família Addams"e "Um Violinista no Telhado", é que as canções foram mantidas em inglês. "As músicas são tão conhecidas que não vimos necessidade de fazer versões em português", disse a diretora residente Tania Nardini. "It's Raining Man", "Go West" e "I Will Survive" são alguns dos hits dublados pelos atores que interpretam as três drag queens: Mitzi (Luciano Andrey), Bernadette (Ruben Gabira) e Felicia (André Torquato).
"Sempre achamos que não seria legal um musical com atores dublando canções gravadas, por isso criamos as divas, três mulheres que cantam ao vivo e dão chance de as drags dublarem", explicou Dean Bryant, membro da equipe criativa do espetáculo. Bryant também aproveitou a entrevista para elogiar o elenco brasileiro, revelando os dois motivos que o fazem ser o seu preferido entre as montagens em outros países. "Temos a sorte de ter os três atores principais na mesma faixa etária dos personagens e o grupo mais disciplinado com quem trabalhei. Eles dão sangue todos os dias e estão sempre disponíveis para dar ideias, trabalhar no texto. Não esperava isso no Brasil."
"Priscilla, Rainha do Deserto" Teatro Bradesco - Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassu, 2100, 3º piso, tel: (11) 3670-4100 Horários: quintas e sextas às 21h; Sábados às 17h e às 21h; Domingo às 16h e 20h Ingressos: de R$ 40 a R$ 250 Vendas pelo site Ingresso Rápido, pelo telefone 4003-1212 e na bilheteria do teatro
Autor do livro em que o filme foi inspirado, o australiano Stephan Elliott revelou durante a coletiva de imprensa do musical que "Priscilla" nasceu no Brasil. "Eu estava no carnaval do Rio de Janeiro, em 1989, quando vi pela primeira vez uma drag queen. Logo pensei que tínhamos que ter drags no deserto da Austrália. Nesse momento, 'Priscilla' nasceu." De acordo com ele, mais do que música, cor ou fantasia, a história trata de tolerância e amor. "Essa história é sobre um homem que tem medo de falar que é gay. Por isso ele usa uma máscara. Diferentemente do que ocorreu no filme, ao produzir a peça percebemos que poderíamos focar melhor a história do pai e de seu filho." O musical conta com 500 figurinos assinados por Tim Chappel, vencedor do Oscar pelas roupas do filme.
O cenário tem um dos maiores e mais caros objetos cenográficos do teatro: o ônibus Priscilla, avaliado em US$ 1,5 milhões (R$ 2,7 milhões). O custo do espetáculo chega a US$ 7 milhões (R$ 12 milhões) - maior do que "Tim Mais - Vale Tudo" (R$ 1 milhão) e menor do que "A| Família Addams" (R$ 25 milhões).
Garry McQuinn, responsável pelo ônibus cenográfico, brincou ao afirmar que Priscilla é uma mulher maravilhosa e uma diva exigente. "Ela é muito cara e precisa de muitos homens para mantê-la. E também nunca deixa o palco: se você não a vê é porque ela está escondida em algum lugar." Um dos diferenciais do musical em relação aos demais em cartaz no País, como "A Família Addams"e "Um Violinista no Telhado", é que as canções foram mantidas em inglês. "As músicas são tão conhecidas que não vimos necessidade de fazer versões em português", disse a diretora residente Tania Nardini. "It's Raining Man", "Go West" e "I Will Survive" são alguns dos hits dublados pelos atores que interpretam as três drag queens: Mitzi (Luciano Andrey), Bernadette (Ruben Gabira) e Felicia (André Torquato).
"Sempre achamos que não seria legal um musical com atores dublando canções gravadas, por isso criamos as divas, três mulheres que cantam ao vivo e dão chance de as drags dublarem", explicou Dean Bryant, membro da equipe criativa do espetáculo. Bryant também aproveitou a entrevista para elogiar o elenco brasileiro, revelando os dois motivos que o fazem ser o seu preferido entre as montagens em outros países. "Temos a sorte de ter os três atores principais na mesma faixa etária dos personagens e o grupo mais disciplinado com quem trabalhei. Eles dão sangue todos os dias e estão sempre disponíveis para dar ideias, trabalhar no texto. Não esperava isso no Brasil."
"Priscilla, Rainha do Deserto" Teatro Bradesco - Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassu, 2100, 3º piso, tel: (11) 3670-4100 Horários: quintas e sextas às 21h; Sábados às 17h e às 21h; Domingo às 16h e 20h Ingressos: de R$ 40 a R$ 250 Vendas pelo site Ingresso Rápido, pelo telefone 4003-1212 e na bilheteria do teatro
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