quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Especial CATS – Saulo Vasconcelos!

No Fã-Blog Oficial do ator Cleto Baccic havia um especial 'CATS' e para encerrar esse especial entrevistaram Saulo Vasconcelos. Confiram:

Saulo contou um pouquinho pra gente da sua experiência no “CATS”, e dessa nova fase com o “MAMMA MIA!” que acaba de se iniciar, confira:

Saulo Vasconcelos, é aclamado pela crítica como a maior referência do teatro musical brasileiro, comemora 10 anos de carreira com o lançamento do CD Single intitulado “Pretty Words”. Em 1999, fez sua primeira incursão pelo teatro musical após ter sido escolhido entre centenas de candidatos de toda a América Latina, Estados Unidos e Europa como protagonista do mais famoso espetáculo de Andrew Lloyd Webber, “O Fantasma da Ópera”. O musical ficou em cartaz na Cidade do México, onde foi visto por mais de 880 mil pessoas em 400 apresentações. Em 2005, de volta ao Brasil, interpretou novamente o personagem titulo do musical, com o qual obteve grande reconhecimento da critica especializada. Também foi destaque em “Les Misérables”, “A Bela e a Fera”, “Aida”, “As Travessuras do Barbeiro” e “A Noviça Rebelde”. No início de 2009, participou como convidado especial do seriado “A Lei e o Crime” da TV Record. Seu último trabalho em teatro foi no musical “Cats”, onde viveu o Old Deuteronomy.




M. Felipe – Qual era o seu papel no musical CATS, explica um pouco do seu gatinho pra gente!

Saulo Vasconcelos – Eu interpretava o gato Old Deuteronomy, uma espécie de líder espiritual da tribo de gatos chamada Jellicle. É como se ele fosse o patriarca da família. Sempre observando e se divertindo com seus filhhotes e netinhos. No final da história, ele escolhia um dos gatos para reencarnar e ir para o paraíso dos gatos.

M. Felipe – O que o “Bom Deuteronomy” trouxe de positivo pra sua carreira?

Saulo V. – Me trouxe uma alegria imensa de estar num espetáculo onde o elenco era muito unido e experiente. Se outros papéis me trouxeram projeção, outros foram um desafio, o Bom Deuteronomy simplesmente me ensinou a ser uma pessoa mais leve e generosa, como artista e pessoalmente. Era um espetáculo onde todos tinham a oportunidade de mostrar um pouco do que são capaz. E isso uniu muito o elenco em torno de si mesmo. Numa hora tínhamos que fazer o número e logo depois tínhamos que apoiar o colega no número. E isso gerou uma sensação de união e respeito entre os colegas, que, aliás, eram todos muito talentosos!

M. Felipe – Fato, foi que CATS fez um sucesso enorme em SP, mas infelizmente você não pode seguir com a turnê pro RJ por conta do Mamma Mia, foi difícil ter de deixar o “Bom Deuteronomy”?

Saulo V. – Muito! Eu chorei pra caramba no meu último dia! Ver pessoas do elenco aos prantos dali de cima do pneu (que é de onde eu cantava meu último número), me rasgou o coração. Até hoje sinto muita falta deles. Do clima no backstage. Sei que seria muito feliz se tivesse ido ao Rio. Mas Mamma Mia também está me proporcionando coisas muito gostosas, e isso facilita um pouco a saudade. Mas não a anula.

• M. Felipe – O que você mais sente falta, de quando estava no “CATS”?

Saulo V. – Sinto falta do ambiente gostoso e leve. Sinto falta de sair com os amigos pra jantar depois. Sinto falta do “Jelicle Ball” (um número de dança de oito minutos, extremamente desgastante). Sinto falta do período de ensaios, onde comecei a sentir que seria um projeto especial. Sinto falta das piadas e risadas. Sinto falta de muita coisa!

M. Felipe – Mesmo com Mamma Mia! em cartaz e por bastante tempo, você já pensa em futuros planos?

Saulo V. – Sempre! Isso não dá pra parar. Principalmente quando é um espetáculo que você sabe que vai durar um bom tempo. Senão você se acomoda. E quando acaba tudo, você não sabe nem por onde começar. De tanto tempo que passou se dedicando única e exclusivamente àquilo. Há de se pensar sempre pra frente. Mas sem ansiedades. Porque só estressa e não ajuda em nada a resolver os problemas.


Cleto Baccic - Fã Blog Oficial



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